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Nascido no Rio de Janeiro, em 1949,
iniciou seus estudos musicais em 1963 com José Miranda Pinto (trompete) e, posteriormente, com
Elpídio Pereira de Faria (teoria e apreciação musical).
Entre 1967 e 1973 recebeu aulas de Maria Aparecida Ferreira (leitura e escrita), Pereira Filho
e Jodacil Damaceno (violão), Esther Scliar (análise) e Guerra-Peixe (harmonia,
contraponto, morfologia, orquestração e composição).
Entre os anos de 1967 e 1976, freqüentou os cursos "Música Brasileira" e
"Prosódia Musical", organizados pela Escola de Música da UFRJ;
"Conheça o Brasil através do folclore", promovido pelo Museu Belas Artes;
"Estética", iniciativa da Associação de Amigos do Museu da Cidade.
Foi professor de violão no Conservatório Brasileiro de Música e na
Escola de Música Villa-Lobos, entre 1975 e 1979; professor convidado no III Festival
de Música de Londrina, em 1985, onde ministrou um curso de filosofia e música.
Entre os anos de 1984 e 1986, diretor e professor (harmonia, contraponto e composição)
do Esquimbau - Núcleo de Estudos Musicais. [Ver Pequena biblioteca musical] | ||
Tem trabalhado como redator, com artigos publicados em diversos periódicos nacionais, como VivaMúsica!, Jornal da Música, Cadernos de Música, Tribuna da Imprensa, etc. Dentre seus trabalhos mais importantes, destacam-se: "Teses sobre a música", escrito juntamente com Antonio Jardim para a revista Encontros com a Civilização Brasileira nº 8, 1979; "Do repertório", in Música: Textos e Contextos, Funarte/INM, 1985; o ensaio "Música e Dialética"; "Às voltas com o canto coral"; in Ensaios: Olhares sobre a Música Coral Brasileira, publicado pelo Centro de Estudos de Música Coral, 2006; "Guerra-Peixe, seu maestro"; in Guerra-Peixe: Um músico Brasileiro, Lumiar Editora, Rio de Janeiro, 2007. Foi diretor musical e arranjador do Cobra Coral (Coral da Cultura Inglesa), grupo que foi um dos responsáveis pela renovação do canto coral no país, e de 1984 a 1987, da Orquestra de Vozes - A Garganta Profunda, grupo do qual foi um dos fundadores, juntamente com Regina Lucatto e Marcos Leite. É arranjador de música popular e produtor de discos; o LP "Orquestra de Vozes - A Garganta Profunda" foi considerado pelo Jornal do Brasil um dos 10 melhores lançamentos do ano de 1986. Ainda neste mesmo ano, a convite da Divisão de Música Popular da Funarte, fez os arranjos, a direção musical e co-produziu (juntamente com o pesquisador Jairo Severiano) o LP "Yes, nós temos Braguinha", em homenagem aos 80 anos do compositor popular. Em 1987, fez os arranjos e o roteiro musical do show "Garganta canta Beatles", considerado um dos melhores espetáculos do ano pelo Jornal do Brasil e pela Enciclopédia Britânica do Brasil. Em 1990, escreveu "Rhapsody around the rock", arranjo sobre temas de rock para orquestra, obra comissionada pela organização do festival Rock in Rio II (Artplan e Rede Globo de Televisão). Durante o período entre 1992 e 1994, trabalhou na Fundação Biblioteca Nacional, onde exerceu as funções de Assessor e, porteriormente, Chefe da Divisão de Música e Arquivo Sonoro. Algumas de suas obras foram premiadas ou mereceram distinções em concursos nacionais e internacionais de composição, tais como: "Brincadêra dum matroá", para coro, "Toré, dos cabocolinhos", para orquestra de cordas, "Divertimento... mesmo", para noneto, "Micro-concerto nº 1", para flauta e orquestra de câmara, "Widersprüche (Contradições)", para septeto, "Suíte quadrada", para violão, "Cobras e lagartos", versão para coro e orquestra. [Ver Intérpretes] Tem recebido diversas encomendas de obras, onde se destacam: "O morcego", para coro, comissionada pelo INM/Funarte em 1978; "Peça de confronto para coro misto juvenil (descontraído!)", comissionada pelo Jornal do Brasil para o 7º Concurso de Corais do Rio de Janeiro em 1980; "Conversa mole", para contrabaixo e piano, comissionada pelo INM/Funarte em 1982; "Ária para Sonia", para orquestra, comissionada em 1985 pela Fundação Rio para a Orquestra de Música Brasileira regida por Roberto Gnattali; "Cerco da paz - 3 Ais e 7 Cidades; Canção da paz", suíte-bailado para soprano, violino, violoncelo e piano, comissionada em 2000 pelo Conselho Mundial de Igrejas; e "Suíte quase clássica", para quinteto de sopros e bateria (opcional), comissionada em 2010 pela Funarte. [Ver também gravações] Desde 1976, o compositor tem participado dos mais diversos eventos ligados à música realizados no Brasil, tais como: a Bienal de Música Brasileira Contemporânea; o Festival de Música Nova de Santos; o Festival de Música Contemporânea de São Paulo; o Panorama de Música Brasileira Atual; os Encontros com a Música Contemporânea Brasileira; o Festival de Música Contemporânea de Belo Horizonte e também diversos festivais de música realizados em Brasília, Salvador, Porto Alegre, Curitiba etc. No exterior, seus trabalhos tem sido apresentados na América Latina (México, Venezuela, Chile, Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai) e Europa (Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha, Austria, Polonia, Hungria, Bélgica, Holanda), Estados Unidos, na África (Angola), e participaram das Exposições de Música Brasileira no Japão (1976) e no Canadá (1978). Durante os anos de 1995 e 1996, o compositor foi Diretor da Divisão de Música do Instituto Municipal de Arte e Cultura - RIOARTE, setor responsável pela promoção de diversos eventos musicais na cidade do Rio de Janeiro e edição de CD's e partituras. Atualmente se dedica à composição e aos arranjos, enquanto trabalha na revisão de suas obras anteriores.
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